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APRECIAÇÃO DO MODO DE PRODUÇÃO CAPITALISTA ATRAVÉS DA CONCRETICIDADE DA TEORIA MARXISTA DO VALOR (TMV)

Tipo de Trabalho 

Artigo

A laboração do conhecimento é tradicionalmente concepta através da interação entre o sujeito que aprecia (cognoscente) e o objeto que é contemplado (cognoscível). Não obstante de parecer uma ação de reação tão natural ao homem a manifestação dessa vinculação entre o ser e o objeto não se torna obrigatoriamente sinônimo pleno da compreensão humana do real dentro da realidade. Como ratificação dessa limitação particular, muitas vezes sancionada como fato social, constata-se a atuação cronológica perniciosa do homem contra si mesmo, respaldado em suas manifestações autodestrutivas dentro dos diversos sistemas de produção historicamente vigentes, em particular no capitalismo. Todavia, contrastando o curso dos fatos a perspectiva marxista reconhece no próprio homem o caminho de mudança, pois, se este é capaz de agir e instituir novas condições como naturais de existência, também é plausível de gerar uma oportuna transformação – de uma sociedade alienada e desprovida do sentido de vida em um coletivo repleto de justiça social. Assim, ante o exposto, este trabalho tem o objetivo precípuo de analisar o modo de produção capitalista utilizando-se da concepção de “Pseudoconcreticidade” de Karel Kosik coligado a “Teoria do Valor” de Karl Marx.