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CARBON STOCK IN FRAGMENTS OF THE BRAZILIAN ATLANTIC FOREST THROUGH VEGETATION INDEXES

Tipo de Trabalho 

Artigo

Hodiernamente, a fragmentação da Mata Atlântica representa um fator limitante para sobrevivência de várias espécies e para manutenção da biodiversidade e funcionalidade desse ecossistema. Apesar disso, a Mata Atlântica possui uma grande capacidade de resiliência e estoque de carbono, que justifica a sua sucessiva auto-regeneracao e vigor. Compreender essa capacidade de estocar carbono é de extrema importância para auxiliar nas ações de conservação dos remanescentes florestais. Nessa perspectiva, o cálculo espectral do CO2Flux traduz a integração do índice de reflectância fotoquímica (PRI e SPRI) que reproduz espectralmente à eficiência do uso da luz na fotossíntese e por sua vez o NDVI que descreve espectralmente o vigor da vegetação fotossinteticamente ativa. Uma circunstância a ser ponderada é que a metodologia CO2Flux não é destrutiva, ou seja, não se faz necessário cortar arvores para estimar aspectos referentes ao estoque de carbono. Além da pesquisa da bibliográfica, para executar a metodologia de cálculo espectral do CO2Flux, foi adquirido imagens do Satélite Landsat 7 e Landsat 8, dos anos de 2000, 2005, 2010, 2015 e 2020, da Área de Proteção Ambiental de Guadalupe, no estado de Pernambuco no Brasil, e através destas foi calculado o Índice de Vegetação NDVI, PRI e SPRI e por fim o CO2Flux traduzindo assim o estoque de carbono no local. Como resultado dos cálculos pode-se vê através dos mapas e gráficos, gerados no software QuantumGIS e Linguagem Estatística R - respectivamente, a potencialidade de Estoque de carbono para a APA de Guadalupe nos anos de 2000, 2005, 2010, 2015 e 2020 que correspondem a uma área de 30231ha, 30876ha, 29515ha, 29997ha e 28811ha - respectivamente. Mostrando assim não apenas o estoque de carbono no local e eficácia da metodologia CO2Flux para estimar o estoque de carbono, mas também mostrando o aumento do desmatamento da Mata Atlântica como consequência da ocupação urbana desordenada e desmatamento seletivo. Conclui-se à indispensabilidade de fazer uso da metodologia de cálculo espectral de Estoque de Carbono e também de tecnologias como o Sensoriamento Remoto com a finalidade quantificar o sequestro de carbono a partir de índices de vegetação na Mata Atlântica, não apenas na APA de Guadalupe-PE como em toda a vegetação nativa do Bioma Mata Atlântica preservada do Brasil e do mundo.