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A DINÂMICA POPULACIONAL DE ANGRA DOS REIS E SEUS IMPACTOS NAS OCUPAÇÕES IRREGULARES E EM ÁREAS DE RISCO

Tipo de Trabalho 

Artigo

O processo de favelização se faz presente nas grandes metrópoles do mundo, no Brasil não é diferente. A falta de políticas públicas e de infraestrutura adequada para o crescimento e desenvolvimento das cidades, têm sido problema latente para qualquer gestor público. As ocupações desordenadas se proliferam exponencialmente, enquanto as ações do poder público não conseguem acompanhar esse crescimento, gerando um passivo social enorme. Com as mudanças climáticas e a ocorrência de fenômenos atmosféricos extremos têm se intensificado, assim como sua intensidade. As ocupações desordenadas em encostas tornam-se extremamente vulneráveis a esses eventos climáticos. O Rio de Janeiro têm sido cenário de grandes desastres naturais nos últimos anos, com incidentes terríveis como os ocorridos no Morro da Carioca em Angra dos Reis e no Morro do Bumba em Niterói, no ano de 2010 e o grande desastre na região serrana do Estado em 2012. Para evitar que desastres como estes ocorram novamente, é preciso entender o processo de construção da vulnerabilidade das comunidades. O processo de ocupação é, sem dúvida, peça fundamental nesse processo. Neste caso, Angra dos Reis foi tomada como objeto de estudo, a fim de se entender o processo de formação de suas comunidades e as condições que fazem a cidade estar entre as 50 mais suscetíveis à desastre no Brasil.