DIVÓRCIO NO BRASIL NO PERÍODO PRÉ E PÓS PANDEMIA DA COVID-19: UM ESTUDO ACERCA DA JUDICIALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO NESSE PERÍODO
Artigo
O divórcio no Brasil reflete mudanças nas relações familiares, sociais e legais ao longo do tempo. Este estudo explora a judicialização do divórcio, destacando seu aumento durante e após a pandemia de Covid-19. Os desafios da pandemia, como restrições de mobilidade, impulsionaram a adoção de soluções digitais para facilitar procedimentos legais, embora tenham surgido desafios logísticos. A abordagem qualitativa do estudo busca entender os fatores que influenciam o divórcio e suas implicações, visando contribuir para políticas mais eficazes. Os resultados da pesquisa indicam uma queda significativa no número de divórcios no Brasil em 2020, totalizando 331,2 mil casos, seguido por um aumento expressivo em 2021, atingindo um recorde de 386,8 mil divórcios. Em 2022, houve uma queda para 68.703 casos até novembro, refletindo as flutuações influenciadas pelas condições sociais e econômicas durante a pandemia. A transição para o ambiente virtual durante a pandemia facilitou os processos de divórcio, com audiências virtuais e assinatura digital de documentos, superando desafios logísticos e atrasos nos procedimentos legais. A análise revela variações significativas no número de divórcios durante e após a pandemia, refletindo mudanças sociais e econômicas. A transição para o ambiente virtual facilitou os procedimentos legais, enquanto mudanças nas estruturas familiares demandam políticas de apoio. Estudos futuros podem explorar mais a fundo o impacto das adaptações tecnológicas no processo de divórcio, incluindo a eficácia das audiências virtuais e a segurança das comunicações online.