FINITUDE, PACIENTE TERMINAL E A RELAÇÃO COM A FAMÍLIA E EQUIPE INTERDISCIPLINAR
Artigo
Observa-se na atualidade que as pessoas, de modo geral, não conseguem lidar com o fenômeno da morte, principalmente quando diz respeito a seus familiares. Nessa iminência, têm relegado aos hospitais seus entes queridos, ou seja, hoje as pessoas morrem mais nos hospitais do que em casa, e desde aí se percebe a grande negação da dor humana atualmente. Diante dessa situação, nosso objetivo nesta revisão bibliográfica é descrever aspectos psicológicos pautados na relação da equipe interdisciplinar com pacientes terminais e familiares sobre os estágios emocionais diante da morte e o morrer. Destacamos a importância da atuação do psicólogo em questões delicadas como estas, onde a situação de terminalidade existencial afeta tanto a equipe, quanto a família e o próprio paciente, sendo prudente que exista um profissional específico para interferir nestas relações, visando melhor comunicação e suporte emocional num momento delicado como este.