INCONFORMIDADES ENCONTRADAS NO AMBIENTE HOSPITALAR REFERENTE ÀS MEDICAÇÕES
Artigo
Erros de medicação são efeitos adversos evitáveis que podem ser monitorados por meio de uma vigilância pró-ativa. Podem gerar danos ao paciente e podem ocorrer quando a medicação estiver sob controle ou do profissional ou do paciente. Servem como indicador de qualidade da assistência à saúde. O presente artigo tem por objetivo discutir, através de uma revisão literária, a questão dos erros de medicações nas redes hospitalares, focando em sua conceituação, incidência, fatores predisponentes e mecanismos de prevenção. Abordou-se em especial, a problemática que envolve uma demora ainda mais significativa no período de internação, demora no atendimento aos leitos e erros fatais que levam a óbito pacientes internados. Algumas causas determinantes de falhas latentes merecerem destaque: a falta de comunicação interprofissional, a falta de informação relacionada ao paciente e a relacionada ao medicamento. Estudos descritivos apontam alto percentual de prescrições manuais ilegíveis (34,7%), alto percentual de uso de abreviações nas prescrições (mais de 80%), percentual relevante de prescrições com apresentação do nome comercial do medicamento (51,8%) e percentual relevante de prescrições com informações incompletas, como a não definição da frequência de administração (13,3%). Este material está alicerçado em pesquisas bibliográficas e buscou mostrar a causa dos erros durante a prescrição, dispensação e administração de medicamentos na Rede Hospitalar.