O principal objetivo da pesquisa é realizar um resgate sobre a história e evolução do parto no ocidente, identificando as principais formas de violência obstétrica contra as mulheres, bem como as tentativas de solucioná-las (especialmente por meio da humanização do parto). Para tanto, são estudados, primeiramente, os dados históricos relativos ao parto e seus procedimentos médico-obstétricos. Posteriormente, passemos à análise da episiotomia e da cesárias, como formas de violência obstétrica, quando praticadas desnecessariamente. Após, vamos ao estudo do parto humanizado e das tentativas (inclusive legislativas) de solucionar ou amenizar a violência que vem sendo empregada contra as parturientes. Trata-se de uma pesquisa descritiva, desenvolvida através de uma abordagem qualitativa, empregando o método dedutivo. Concluímos que, embora os inegáveis avanços, especialmente desde a década de 1990, o Brasil (e os países ocidentais, de forma geral) ainda tem muito o que aprimorar, especialmente no que se refere à formação dos profissionais da área da saúde, muitas vezes despreparados para lidar com as novas demandas e exigências sociais.