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SINAIS E SINTOMAS DA DOENÇA VASCULAR PERIFÉRICA NO DIABETES

Tipo de Trabalho 

Artigo

O diabetes mellitus (DM) é considerado uma das doenças que mais afetam o homem contemporâneo e que atinge a população em todo mundo, indiferente ao nível social e econômico. Requer educação permanente e estímulo ao autocuidado, assim como prevenção de complicações agudas reduzindo riscos ao longo do tempo. Objetivou-se nesse estudo, investigar o risco para o desenvolvimento da DVP em pacientes internados no Hospital Municipal “Milton Pessoa Morbeck” em Barra do Garças/MT com diagnóstico de Diabetes mellitus, bem como averiguar sinais, sintomas de doença vascular periférica e verificar os cuidados com os pés.Tratou-se de um estudo transversal, quantitativo, descritivo e exploratório, com amostragem por conveniência. A coleta de dados foi realizada por meio da aplicação de questionário semi-estruturado, nos meses de junho a novembro de 2010, sendo que a análise foi por meio de estatística descritiva. Participaram da pesquisa 21 pacientes, sendo 47,7% do sexo masculino e 52,3% do sexo feminino, com média de idade de 62,1 anos. Quanto à terapêutica adotada 47,7% dos pacientes fazem uso exclusivo de hipoglicemiantes orais; 4,7% utilizam apenas insulina; 14,3% adotaram uso de medicamentos orais em associação a insulina e 33,3% dos entrevistados disseram não seguir nenhum tipo de tratamento. No que se refere aos cuidados dos pés, 38,0% dos participantes não realizaram uma higiene satisfatória, 47,7% tiveram corte de unhas inadequadas e 62,0% não fizeram uso de umectantes nos pés. Sobre os sinais e sintomas da Doença Vascular Periférica - DVP, 28,6% relataram dor na perna com alívio ao abaixá-la ou quando pendente e 38,0% queixaram-se de dor na perna ao dormir ou ao ficar muito tempo sentado. Outros dados que merecem destaque foram as veias dilatadas com 28,0%, a pele dos pés fria em 47,7% e a presença de cianose em 23,8% dos participantes, são informações suficientes para o indicativo de claudicação intermitente. Na avaliação circulatória, 57,2% apresentou pulso pedioso direito-PPD presente e 52,3% pulso pedioso esquerdo-PPE. Observou-se que a grande maioria dos entrevistados não possui risco de perfusão periférica nos membros inferiores, porém não podemos deixar de perceber, que 38% estão suscetíveis a médio risco de complicação no MID e que 42,8% temos o mesmo prognóstico em relação ao MIE. Portanto, conclui-se que a maioria dos participantes não tiveram o risco de desenvolverem a doença, mas, mesmo com o risco quase que mínimo de apresentar a DVP, os diabéticos entrevistados devem ter um maior enfoque na prevenção do agravo, no intuito de evitar complicações que possam comprometer a qualidade de vida dos portadores e além do mais proporcionar um aumento elevado nos gastos ao sistema de saúde, embora a assistência deva ser oferecida, mas a promoção e a prevenção seria a melhor ferramenta tanto para os serviços de saúde quanto para o indivíduo.