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UM ENSAIO TEÓRICO SOBRE A INSERÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DA AMAZÔNIA FRENTE ÀS RELAÇÕES INTERNACIONAIS E INTER-REGIONAIS

Tipo de Trabalho 

Artigo

O Brasil foi inserido no cenário internacional a partir do seu descobrimento, todavia a exploração de seu território não se deu de forma uniforme, sendo colonizado a priori, as regiões litorâneas e, só tempos depois a Amazônia adquiriu importância no cenário internacional. Assim para compreensão dessa realidade, o presente estudo considera que as relações sociais e políticas do desenvolvimento necessitam de um esforço teórico continuo para construir a percepção das relações existentes entre as nações, regiões, estados, governo, empresas e população dentre outros atores sociais e econômicos. Tais percepções originam macro e micro leituras do real. Nesse sentido, o artigo considera teorias macros sociais tais como a desenvolvida pela Comissão Econômica para a América Latina - Cepal, perpassa pelas relações das regiões Brasileiras, bem como discute aspectos ambientais da entropia e sintropia do ambiente. Sendo assim, a discussão neste ensaio teórico tem o objetivo de situar o desenvolvimento da Amazônia frente às relações internacionais e inter-regionais. Em busca desse objetivo o ensaio traça um dialogo entre as teorias cepalinas e de ilhas de sintropia visando contextualizar a Amazônia na macro estrutura da globalização. A nível metodológico, como o título sugere, trata-se de um ensaio teórico, onde se discute ao menos duas teorias sociais à luz da compreensão do desenvolvimento da Amazônia. As discussões apontam, entre outros resultados, que a Amazônia a nível macro é intensamente penalizada, primeiro sob o prisma econômico, por se localizar em um país na dicotomia centro-periferia, periférico e dentro do cenário nacional, ao analisar as desigualdades inter-regionais, também por estar em posição desvantajosa e dependente das regiões sul e sudeste do país. Quando se considera o aspecto ambiental verifica-se que a região Amazônica atua como ilha de sintropia exportando para contribuir com a balança comercial (minérios) e como importadora de entropia recebendo atividades poluentes de grande impacto ambiental
negativo.