A icterícia neonatal configura uma patologia neonatal que ocorre em 60% dos recém-nascidos, se dá por meio da bilirrubina alterada, com níveis séricos acima de 5mg/dL. A icterícia é consequência de uma adaptação neonatal ao metabolismo da bilirrubina e embora majoritariamente benigna nas primeiras semanas de vida, os recém-nascidos ictéricos necessitam de maior atenção devido á toxicidade potencial da bilirrubina, devendo ser monitorizados para identificar aqueles que podem vir a desenvolver uma hiperbilirrubinemia grave e severa, podendo chegar a encefalopatia aguda ou kernicterus. Objetivou-se descrever as principais causas da icterícia em neonatos, discutindo os marcadores icterícia neonatal relatando as suas principais causas. Baseando-se em pesquisas bibliográficas utilizados como fontes de estudo para análise as publicações artigos indexados nas bases de dados online: Pub Med, MEDLINE- Literatura Internacional em Ciências da Saúde, Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO), os artigos pesquisados teve como ênfase a icterícia na sua fisiopatologia e seus marcadores. Foi desenvolvido uma pesquisa quantitativa entre 100 artigos, em que foram selecionados 19 artigos, que apresentaram uma maior importância para o tema abordado. Diante disso, 100% dos autores afirmam entre si, a causa fisiológica como a mais frequente a ser acometida. Os desfechos mostram a importância do exame de níveis séricos de bilirrubina, com vistas à um exame específico e seguro para a determinação da icterícia, em segundo caso podemos citar também o teste de coombs, que é a segunda investigação a ser utilizada, entre outros, que são identificados no percentual da amostra como 68,42% como exames auxiliares para a diagnose. Os resultados sugerem a identificação da icterícia em correlação com suas causas mais predominantes, destacando os marcadores mais abordados pelos os autores como análise e descrição objetiva.