DIVÓRCIO E EXERCÍCIO DA PARENTALIDADE
Artigo
Introdução: O processo de divórcio modifica a configuração e dinâmica familiar, sendo necessário uma série de ajustamentos para os sujeitos implicados neste processo. Tal ruptura acarreta consequências para todos os membros da família, bem como pode causar grande impacto no exercício da parentalidade. A parentalidade é um termo que denomina os processos psíquicos e mudanças subjetivas na relação familiar originadas da gama de representações dos comportamentos e afetos do indivíduo com seus filhos, nascidos ou não, assumindo assim a dimensão do papel materno e paterno. Objetivo: Analisar os efeitos do processo de divórcio no exercício da parentalidade. Método: Trata-se de um estudo de revisão narrativa da literatura, a partir da realização de um levantamento de artigos científicos publicados na íntegra entre 2013 e 2018 em diferentes bases de dados online, acerca do exercício da parentalidade no processo de divórcio. Discussão: Dentre as diversas tarefas no processo de divórcio e pós-divórcio, provavelmente a mais complexa seja a obrigação dos progenitores na continuidade do exercício do seu papel parental sendo ex-cônjuges. Apesar de seus conflitos, o que se espera do casal é que eles consigam se separar mantendo o respeito mútuo, e com isso, estabelecendo regras de funcionamento que privilegiem a qualidade de vida dos filhos, amenizando as perdas e o sofrimento. Conclusão: o mais importante, seria que, apesar do divórcio, ambos os pais continuassem assumindo funções educativas e participando de variadas atividades dos filhos.