O presente artigo, aborda a violência contra a mulher no âmbito doméstico, bem como, o processo de revitimização que contribui por demasiado em danos e sofrimento. A temática mostra-se de suma relevância, pois evidencia como a mulher ainda se sujeita a vários tipos de violências baseado em uma cultura conservadora, hierarquizada que viola os direitos humanos. Aponta ainda, as espécies ou grau de revitimização sofrida pela mulher vítima, assim como a Lei Maria da Penha como meio de oferecer mecanismos de proteção para assegurar e cautelar as diversas vítimas que sofrem diariamente. O interesse pela abordagem surgiu em decorrência da seguinte problemática: como a mulher em situação de violência sofre o processo de revitimização? Para responder tal questionamento realizou-se pesquisa bibliográfica, através de conteúdos os quais subsidiaram a realização do presente estudo. É perceptível que apesar a Lei Maria da Penha dispor de aspecto normativo como instrumentos especifico com o intuito de reduzir os danos já sofridos praticados contra a mulher, porém, vale ressaltar a situação de vulnerabilidade que a mulher vítima é exposta, quando se sujeita aos tipos de revitimização, tanto na fase de inquérito policial assim como na fase de instrução.