EDUCAÇÃO E SAÚDE INCLUSIVA: ATIVIDADES PEDAGÓGICAS HOSPITALAR NO PROJETO DE EXTENSÃO ESCOLAR “EDUCAÇÃO”
Artigo
Com este estudo, propusemos-nos a relatar a experiência vivenciada por um grupo de alunos e professora no processo educativo em uma unidade pediátrica municipal. Trata-se de um relato de experiências do projeto de extensão escolar “Educação”, um estudo descritivo que se desenvolve com o auxílio do método lúdico. É no período de convalescência que as crianças da comunidade encontram dificuldades, principalmente no período de internação hospitalar, no que se refere ao acompanhamento das tarefas escolares diárias. Objetiva-se neste projeto que as crianças hospitalizadas não sofram descontinuidade no processo de ensino e aprendizagem devido aos períodos de internação, muitas vezes longos, gerando reprovação por faltas não justificadas e/ou por notas. A proposta é dar continuidade às atividades escolares das crianças e adolescentes internados, cuidando para que haja interação harmoniosa entre as ações educativas a serem realizadas e as ações de saúde que envolve a realidade hospitalar. É exatamente neste ponto que o pedagogo é o responsável por organizar ações educativas dentro do hospital de forma a contemplar tanto as necessidades do aluno estudante, quanto às necessidades do aluno paciente. Cuidando para que uma atividade não interfira no desenvolvimento da outra. O projeto foi desenvolvido na Unidade Pediátrica do Complexo Hospitalar Milton Pessoa Morbeck (CHMPM), localizado no município de Barra do Garças-MT. O público alvo foram crianças do ensino fundamental hospitalizadas na Unidade Pediátrica e seus familiares, os colaboradores/voluntários do projeto e os funcionários do hospital. No decorrer das atividades proposta referentes ao aprendizado das crianças observamos interesse e participação diante das atividades com jogos, músicas, fantoches, balões e brinquedos terapêutico, pedagógicos e outros. Assim, esse momento junto às crianças hospitalizadas nos fez compreender a importância da troca de saberes entre a universidade e a sociedade, pois, durante as atividades educativas os acadêmicos e professora passaram a conhecer a realidade local e suas necessidades, favorecendo a troca de saberes entre educador e educando, além de institucionalizar o direito a educação, uma vez que ela deve ocorrer em qualquer lugar que haja um aprendiz.