Sendo uma das manifestações patológicas mais presentes em estruturas de concreto armado, a carbonatação leva à corrosão das armaduras. Nessa dinâmica, este artigo tem por finalidade aplicar um método hipotético dedutível de ensaio de frente de carbonatação em estruturas de concreto armado, baseado no modelo italiano (Carbontest), tendo como objetivo descritivo exploratório, pois o propósito principal foi realizar a comparação da profundidade da frente de carbonatação entre o modelo “italiano” com o método corrente destrutível, comumente utilizado no Brasil, de modo que se apresenta inicialmente os meios teóricos e práticos para a obtenção dos dados para análise. Para a execução do modelo proposto, foi produzido um protótipo para a coleta da amostra e, a partir dessa amostra, fez-se a determinação da frente de carbonatação com o indicador de pH (potencial hidrogeniônico): fenolftaleína, que propiciou, em comparação ao método convencional, uma variação média de 2,7 % demonstrando ser estatísticamente aceitável a aplicação do método de menor impacto, pelo fato de propiciar menor efeito destrutível nas estruturas, fácilidade de reparação da perfuração e a agilidade do ensaio.