Este artigo visa mostrar as expectativas quanto ao futuro dos estudantes de Escolas Profissionais, com o objetivo de prepará-los melhor para as oportunidades que as organizações irão ofertar. Diante da competitividade do ambiente de negócio atual, faz-se necessário o emprego de ferramentas inovadoras de ensino. Entende-se que só há mudança quando se torna possível o comprometimento de todos os que se encontram envolvidos no processo, o que é propiciado pela cultura organizacional, visto que esta introduz valores que consolidam mudanças a partir de novas metodologias e atividades. A Tecnologia Empresarial Socioeducacional (TESE) tem uma importância fundamental nessa mudança, pois é utilizada com base em uma nova filosofia, transformando obstáculos em oportunidades, onde todos são protagonistas de suas ações e replicadores dessa nova filosofia. Foi realizado um estudo de caso a partir de pesquisa documental de natureza descritiva e com abordagens quantitativa e qualitativa, em três Escolas Estaduais de Educação Profissional, no município de Juazeiro do Norte-CE (Aderson Borges de Carvalho, Professor Moreira de Sousa e Raimundo Saraiva Coelho), onde foram analisados o perfil dos alunos e de seus pais. Os resultados obtidos evidenciam que a mudança de postura de cada aluno faz-se necessária, para que esses passem a ver a realidade do mercado de trabalho que os espera. Os alunos das escolas profissionais são ainda muito jovens, uma vez que a própria estrutura da escola assim o requer; diante desse contexto a idade mínima exigida é de 13 anos, de forma que ao chegar no último semestre para a conclusão do curso estes tenham no mínimo 16 anos. Vale salientar que a partir dessa idade esses jovens podem dar início a um estágio remunerado nas empresas, atuando como primeiro aprendiz, sendo esta a primeira porta a se abrir para um futuro profissional técnico.