A FALSA INCLUSÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES AUTISTAS NO ÂMBITO ESCOLAR SOB O OLHAR DO ECA EM PORTO VELHO
Artigo
O conceito de Autismo foi sofrendo alterações ao longo do tempo, embasados em novos estudos. O Autismo ou Transtorno Autista é uma desordem que afeta a capacidade da pessoa comunicar-se, de estabelecer relacionamentos ede responder apropriadamente ao ambiente que a rodeia. O autismo, por ser uma perturbação global do desenvolvimento, evolui com a idade e se prolonga por toda vida. O Transtorno do Espectro Autista foi categorizado em três níveis diferentes. Ao identificar o diagnóstico de TEA de uma pessoa como Nível 1, 2 ou 3, a gravidade dos sintomas e o nível de suporte necessário para as atividades cotidianas, ficam mais claros. As pessoas que se enquadram no nível 1 de TEA, ou autismo leve, precisam de menos suporte. Já as que estão no nível 2, precisam de mais apoio para determinadas atividades. Enquanto aquelas que estão no nível 3, o tipo mais grave de autismo, precisam de muito suporte para realizar atividades da vida diária. A educação inclusiva foi estabelecida a fim de resguardar os direitos a educação a todos, que devem participar e aprender sem qualquer tipo de descriminação, e foi passando por diversas mudanças no decorrer do tempo. Educação especial é uma modalidade de ensino que passa por todos os níveis e etapas, garantindo participação de todos no ensino regular onde visa o ensino e a escola e não a deficiência de cada aluno, permitindo a convivência de todos. Pensar na inclusão é mais do que simplesmente inserir um aluno dentro da sala de aula regular, é preciso preparação para incluir estes alunos.