No Brasil e no mundo, tem havido uma grande diversificação das fontes que compõem a matriz energética. Esforços estão sendo feitos para substituir fontes poluentes por fontes limpas, como: eólica, solar, biomassa, etc. Assim, o foco deste artigo é avaliar como a rede de uma concessionária, no Sul do Brasil, se comportará com a entrada de sistemas fotovoltaicos na sua rede de distribuição. Em outras palavras, serão simulações realizadas durante períodos diários, para analisar as curvas de carga, perfis de tensão de rede, entre outros, para verificar se houve problemas, como períodos de sobrecarga, subtensão ou sobretensão, etc. A modelagem dos elementos que compõem a rede, cargas e simulações são desenvolvidas no software OpenDSS. Para a definição da potência instalada em cada unidade de Geração Distribuída (GD), bem como dos perfis diários de geração, são utilizadas curvas típicas de geração solar, extraídas de medidas em sistemas de testes instalados na região. A avaliação da probabilidade de entrada de unidades de geração distribuída é feita através de um sistema de inferência Fuzzy, que irá apontar cenários baseados na combinação de fatores que favorecem ou não a implantação da geração solar. Este estudo verifica como o sistema de distribuição da concessionária se comporta com a inserção de várias unidades de GD. A geração de energia solar é variável e de difícil previsão, assim as curvas de geração adotadas para as simulações contemplam os cenários de ocorrência mais prováveis.