ATIVIDADE ANTIBACTERIANA DO EXTRATO AQUOSO E ALCOÓLICO DE MORINDA CITRIFOLIA L. POR INFUSÃO E DECOCTO
Artigo
O uso de compostos secundários de plantas in vitro e in vivo podem inibir o crescimento de micro-organismos, sendo uma opção no controle biológico de bactérias patogênicas de hortaliças. O objetivo deste trabalho foi analisar a atividade antibacteriana in vitro de extrato alcoólico e aquoso do fruto noni por infusão e decocção. O trabalho foi realizado nos Laboratórios de Físico-química e Microbiologia do Instituto Federal do Triângulo Mineiro – Campus Uberlândia. Para caracterização, física e físico-química foram analisados frutos em diferentes estádios de maturação coletados no Campus Uberlândia. A extração dos extratos líquidos foi realizada de acordo com a Farmacopéia Brasileira (2010). O teste de Concentração Inibitória Mínima (CIM) foi conduzida pela técnica de difusão em disco conforme à M100-S24 (CLSI, 2014). O ensaio foi conduzido em delineamento estatístico inteiramente casualisado com 8 tratamentos (3 concentrações de extratos de noni (75,0%; 50,0% e 25,0%), 4 antibióticos comerciais e 1 controle negativo), com 3 repetições, totalizando 24 parcelas experimentais, para cada bactéria avaliada, sendo sete Gram-negativas: Salmonella enteritidis (ATCC 13076), Escherichia coli (ATCC 11229) Enterobacter aerogenes (ATCC 13047), Xanthomonas campestris pv. campestris (UFU-B7); Pseudomonas syringae pv. lacrymans (UFU B34); Pectobacterium spp. (UFU C8); Pantoea ananatis (UFU D14) e uma Gram-positiva: Staphylococcus aureus (ATCC 25923). Não houve ação antimicrobiana do extrato etanólico e aquoso do fruto noni em nenhuma das concentrações e tratamentos testados.