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AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E BIOATIVIDADE NAS POLPAS DE BARU (DIPTERYX ALATA VOG.)

Tipo de Trabalho 

Artigo

AVALIAÇÃO DA ATIVIDADE ENZIMÁTICA E BIOATIVIDADE NAS POLPAS DE BARU (Dipteryx alata Vog.)

[1] Daniela Macedo da Silveira Costa

[2]Pedro Henrique Ferreira Tomé

[3]Alexsandra Pereira Rodrigues

[4]Elaine Alves Santos

 

RESUMO

O Baru (Dipteryx alata Vog.) fruto originário do Cerrado brasileiro está relacionado entre as 110 espécies nativas do Cerrado com maior potencial econômico para a população da região. Seu fruto possui uma polpa composta por carboidrato de sabor adocicado do fruto e que se destaca devido ao seu potencial alimentício (a polpa e as sementes do fruto são ricas em minerais, proteínas, carboidratos e lipídeos de alta qualidade), madeireiro, medicinal (óleo das sementes), ornamental e forrageiro (frutos caídos e sombra para o gado). Devido a escassez em estudos sobre os compostos bioativos de natureza funcional, o objetivo da pesquisa foi quantificar os compostos bioativos e a atividade enzimática deste fruto. Foram realizadas as analises das atividades enzimáticas da peroxidase (POD) e polifenoloxidase (PFO) sendo extraídas e quantificadas pelos métodos de Matsuno e Uritani (1972) e Teisson (1979), respectivamente. Os compostos fenólicos de acordo com o método de Folin – Denis, e extraído por MetOH 80, EtOH 50 e água, descrito pela AOAC (2005). Os teores de β-caroteno, licopeno, clorofila a, clorofila b e total, segundo Nagata e Yamashita (1992). As analises foram realizadas com 6 repetições com diferentes estádios de maturação (verde e maduro). Com os testes de media segundo Bonferroni (p<0,05). O fruto verde apresentou menores teores de compostos bioativos. Na polpa madura não constatou teores de beta caroteno, mas apresentou o teor de clorofila total superiores a polpa no estádio imaturo. Para a atividade enzimática a POD foi maior nos frutos verdes com 408,05 U.min-1 g-1 em relação ao maduro com 111,54 U.min-1 g-1. Para análise de extração, a água foi o melhor extrator de compostos fenólicos, com 3772,92 mg.100mL-1 para maduro e 5971,67 mg.100mL-1 para verde, respectivamente. Em conclusão, as polpas maduras de baru apresentaram elevados teores de compostos bioativos, entretanto, o melhor extrator para quantificação dos compostos fenólicos foi à água independente do estádio de maturação.

 

Palavras Chaves: Frutos do cerrado, antioxidante, química de alimentos.

 

[1] Discente - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro – Campus Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. danielaprojetas@gmail.com

[2] Docente, FATEC - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro – Campus Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. pedrotome@iftm.edu.br

[3] Discente, Unicamp – Mestranda Faculdade de Engenharia de Alimentos - Campinas, SP, Brasil.  alexsandra.rodrigues05@gmail.com

[4] Tecnólogo em Alimentos - Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Triangulo Mineiro – Campus Uberlândia, Uberlândia, MG, Brasil. elaine.alves@iftm.edu.br