Introdução: A exposição prolongada de elementos de concreto a altas temperaturas promove alterações físico-químicas capazes de comprometer sua integridade estrutural, especialmente na ausência de sistemas de proteção passiva. Entre os materiais isolantes disponíveis, a perlita expandida e o aerogel de sílica destacam-se pelo baixo coeficiente de condutividade térmica, embora com níveis distintos de eficiência e disponibilidade comercial. Objetivo: Avaliar comparativamente o desempenho térmico de placas de concreto submetidas a aquecimento extremo, sem revestimento e com revestimentos de perlita expandida e aerogel de sílica, em diferentes espessuras, quantificando sua capacidade de retardar a propagação do calor. Metodologia: Foram modeladas placas de concreto de 300 × 200 × 150 mm em programa computacional SOLIDWORKS Simulation 2024, submetidas a análise térmica transiente durante 3.600 s. Aplicou-se temperatura fixa de 700 °C na face exposta, mantendo as demais superfícies adiabáticas. Os revestimentos avaliados consistiram em camadas de 10 mm e 20 mm aplicadas à superfície exposta. As temperaturas foram monitoradas em quatro pontos estratégicos: face exposta, centro da espessura, face não exposta e interface revestimento–concreto. As propriedades térmicas foram definidas com base em normas e literatura especializada. Resultados: O concreto sem revestimento apresentou elevação térmica significativa, atingindo 254 °C no centro da placa e 97,3 °C na face não exposta ao final da simulação. Os revestimentos de perlita expandida reduziram substancialmente a propagação térmica, mantendo o centro da placa entre 53,6 °C (10 mm) e 39,6 °C (20 mm). O aerogel de sílica apresentou desempenho superior, com temperaturas de 33,7 °C (10 mm) e 28,9 °C (20 mm) no centro da espessura, além de níveis mínimos na face não exposta. Em todas as configurações, o aquecimento permaneceu majoritariamente confinado ao revestimento. Conclusão: Os resultados confirmam a elevada eficiência térmica do aerogel de sílica, seguido pela perlita expandida, na mitigação da propagação de calor em elementos de concreto. A espessura do revestimento demonstrou influência direta na redução dos gradientes térmicos. Embora promissor, o aerogel apresenta limitações práticas relacionadas ao custo e disponibilidade comercial, ao passo que a perlita configura alternativa economicamente viável e tecnicamente eficaz. Recomenda-se a continuidade da investigação incorporando análises termomecânicas, fissuração, spalling e ciclos térmicos, não contemplados nesta etapa devido às restrições do software.

Este trabalho de conclusão de curso, de autoria de Victor Thomaz Barcellos Ursu, mergulha na revolução que a Inteligência Artificial (IA) está promovendo na indústria automobilística, especialmente no desenvolvimento dos veículos autônomos.

O Problema e o Objetivo

O ponto de partida é claro: a IA está redefinindo a forma como nos movemos, prometendo um futuro com mobilidade mais segura e eficiente. O objetivo central do estudo foi analisar exatamente como as técnicas de IA estão sendo aplicadas (em sistemas como sensores, deep learning e sistemas ADAS) e qual é o impacto real dessa tecnologia na segurança viária, na eficiência do tráfego e na experiência de quem dirige.

Como a Pesquisa Foi Feita (Metodologia)

O estudo foi realizado por meio de uma revisão bibliográfica aprofundada, combinada com a análise de dados secundários (de instituições como NHTSA e SAE) e um estudo comparativo que colocou lado a lado os cenários de implementação em países desenvolvidos (EUA e Europa) e a realidade brasileira.

O que Foi Descoberto (Resultados Chave)

1. O Fim do Erro Humano? A principal vantagem da automação é a segurança. O trabalho reforça a estimativa de que mais de 90% dos acidentes são causados por falha humana. Os sistemas baseados em IA, como a Frenagem Automática de Emergência (AEB) e o Controle Adaptativo de Velocidade (ACC), entram em ação para compensar a fadiga, distração e erro, reduzindo drasticamente o risco de colisões.
2.  

   Sustentabilidade e Sociedade: Veículos autônomos, especialmente quando combinados à eletrificação, podem reduzir em até 40% as emissões de CO₂ por otimizar rotas e diminuir congestionamentos. Além disso, a automação promete inclusão social, ao garantir maior independência e acessibilidade a pessoas com deficiência ou idosos.

3.  

   O Desafio no Brasil: Embora a tecnologia seja promissora, sua implementação plena no Brasil enfrenta grandes barreiras:

   •  

     Infraestrutura: A sinalização deficiente e a precariedade das estradas dificultam o funcionamento dos sensores avançados.

   •  

     Regulamentação: A ausência de leis e normas específicas para veículos autônomos retarda os avanços no setor.

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     Cultura: Existe uma resistência cultural e social à ideia de entregar o controle a uma máquina, gerando desconfiança.

      

Conclusão:

A conclusão é que a automação veicular apoiada por IA é uma tendência irreversível e crucial para um futuro mais seguro e sustentável. No entanto, para que o Brasil avance, é fundamental que haja uma integração urgente entre tecnologia, infraestrutura e legislação. Não basta ter o melhor software; o país precisa criar um ecossistema regulatório e educacional que suporte essa transformação sociotecnológica.